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SESSÃO PLENÁRIA

Deputado George Melo critica ONGs que atuam em Roraima e aponta perseguição a garimpeiros

Segundo parlamentar, instituições agem em benefício próprio
Foto: Eduardo Andrade

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Por Juliana Dama

O deputado George Melo (Podemos) criticou as organizações não governamentais (ONGs) que atuam em Roraima e apontou perseguição a garimpeiros durante a sessão plenária desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

De acordo com o parlamentar, as instituições atuam em benefício próprio e absorvem recursos que deveriam ser destinados à população.

“As ONGs internacionais estão aqui como vampiros, sugando o sangue do nosso povo. Se o mercado não funcionar, a grande maioria do Estado sofrerá as consequências. Não podemos mais aceitar que essas organizações continuem fazendo do errado o certo, fazendo com que nós, pessoas ordeiras, sejamos vistas como criminosas”, disse.

O deputado também questionou a destinação de R$ 130 milhões do Governo Federal a Roraima para a liberação da obra do Linhão de Tucuruí, linha de transmissão que vai permitir ao Estado fazer parte do Sistema Interligado Nacional (SIN).

“O governo brasileiro pagou 130 milhões e eu pergunto aos senhores: a quem foi pago esse dinheiro? Foi colocado na Funai [Fundação Nacional do Índio]? Foi dado às ONGs internacionais? Eu quero saber para quem foram esses 130 milhões. […] Se esse dinheiro fosse investido aqui, provavelmente nós teríamos mais hospitais, mais escolas, mais servidores públicos. Mas não, essas pessoas [ONGs] pensam em nos fazer miseráveis”, disse.

Perseguição a garimpeiros

George Melo também criticou a visita da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal a Roraima, realizada na quarta-feira (11). O grupo apura denúncias de violência praticada por garimpeiros contra indígenas da Terra Yanomami.

“Não podemos fazer com que um segmento tão importante no Estado, que é o setor garimpeiro, seja visto como marginal, como criminoso. É uma mão de obra que hoje serve a Roraima e é importante para a nossa economia. Se hoje estão na clandestinidade, é porque falta competência do Poder Legislativo para criar leis e fazer essa categoria ter o espaço que merece”, concluiu o deputado.

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