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PRUDÊNCIA Procon Assembleia orienta sobre compras relacionadas à Copa do Mundo | ALE-RR

Divulgação/Fonte

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Um levantamento feito em outubro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta R$ 1,48 bilhão em vendas no setor na Copa do Mundo do Catar, 7,9% a mais do que há quatro anos, com destaque para vestuário e calçados, seguidos de eletrônicos.

Muitos torcedores correm para garantir os melhores preços, enquanto ofertas abundam nas lojas físicas e on-line. Porém, de acordo com a diretora do Procon Assembleia, Mileide Sobral, é preciso cautela. Pesquisar com antecedência é a chave para encontrar valores justos.

O consumidor precisa pesquisar preços com antecedência, tanto nas lojas físicas quanto virtuais, pois em diferentes estabelecimentos há variação. Isso deve ser feito para que lá na frente ele não se depare com preços exorbitantes”, disse.

 

 

 

Outra dica é conhecer as especificações do produto para não se decepcionar na hora de ligar os aparelhos eletrônicos, por exemplo. As compras também devem ser feitas, preferencialmente, em sites oficiais e empresas consolidadas no mercado.

Desconfiar daqueles que obrigam a fazer transferência imediata por Pix, depósito ou boleto. O ideal é utilizar cartão de crédito na compra on-line, porque se houver algum problema, seja possível resolver com o banco”, afirmou a diretora.

Custo-benefício

Com o mercado varejista em alta, Élvis Aquino, gerente de uma rede de lojas de eletrodomésticos de Boa Vista, comemora o crescimento das vendas, especialmente, de televisores.

“Desde setembro, nós já percebemos um aquecimento em unidades de TVs com relação ao mesmo período do ano passado. Nas de tela grande, entre 50 e 75 polegadas, já vimos um crescimento de mais de 10%”, disse.

 

 

 

Mas o desejo de acompanhar os melhores lances da Copa nas grandes telas não pode ser motivo de endividamento. Aquino avalia que o vendedor precisa entender o perfil do cliente.

Ele precisa ter essa sensibilidade de conversar com o cliente e ver o potencial de compra, dentro da renda dele [consumidor] e até a familiar. Às vezes, a cliente ganha um salário mínimo, mas o marido ganha dois. Buscamos o produto mais acessível. Uma cliente quis uma televisão de 70 [polegadas], por exemplo, mas levou uma de 43, porque vi que atenderia à necessidade dela, e a de 70 ia fazer com que se endividasse e não pudesse pagar”, destacou.

Recentemente, o servidor público Anderson Caldas comprou uma televisão pela internet. Mas os preços convidativos do período não foram o único critério avaliado. “Após longa pesquisa, optei pelo melhor custo-benefício. Escolhi o televisor mais em conta entre aqueles que possuem os recursos mais modernos”, explicou.

Política de troca

A temporada de compras embalada pelo Mundial que abarca a Black Friday, em 25 de novembro, e vai até o Natal, deve render alegrias e alguns inconvenientes. Então, antes da compra é importante se informar sobre a política de troca da empresa, que só é obrigatória apenas quando o produto apresentar algum defeito.

No último caso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece três opções. “Primeiro, o fornecedor precisa ser informado sobre o defeito. Ele deve enviar o aparelho a uma assistência técnica autorizada ou indicar ao consumidor. Na assistência, temos um prazo de 30 dias para resolver o problema e, não resolvendo, o consumidor pode escolher a devolução do valor pago. Caso não tenha mais interesse no produto, ele pode ganhar o valor de crédito para adquirir outro. A última alternativa é a troca por um novo”, elencou Sobral.

É sempre bom lembrar que nos casos de compras on-line, o cliente não é obrigado a ficar com um produto que não correspondeu às expectativas. O CDC garante o direito ao arrependimento no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço adquirido fora do estabelecimento comercial.

Via de regra, antes de acionar os Procons ou a Justiça, o consumidor deve tentar solucionar o problema amigavelmente com a empresa. Caso não seja resolvido, o Procon Assembleia está

à disposição para intermediar a relação consumerista.

Como contatar o Procon Assembleia?

Quem quiser tirar alguma dúvida sobre direito do consumidor ou já esgotou os meios de tratativas diretas com a empresa, pode buscar atendimento presencial no órgão, no prédio da Superintendência de Programas Especiais, na Avenida Ataíde Teive, 3510, bairro Buritis, das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Ou ainda atendimento remoto pelo aplicativo WhatsApp no telefone (95) 98401-9465 e no site al.rr.leg.br/procon/.

Texto: Suellen Gurgel

Foto: Eduardo Andrade

SupCom ALERR

Fonte: ALE-RR | Assembleia Legislativa de Roraima – Leia mais

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