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ESPORTE INOVADOR

Centro de Convivência da Juventude abre inscrições para ‘pickleball’

Esporte pode ser praticado individualmente ou em dupla; instituição oferece 80 vagas gratuitas
Foto: Eduardo Andrade
Centro de Convivência da Juventude

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Por Marilena Freitas

O Centro de Convivência da Juventude da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) está com inscrições abertas para o pickleball, um esporte inovador que pode ser praticado em qualquer idade. Para se inscrever em uma das 80 vagas oferecidas pela instituição, basta comparecer à Superintendência de Programas Sociais, localizada na avenida Ataíde Teive, 3.510, bairro Buritis, levando documentos pessoais e comprovante de residência.

Mistura de tênis com pingue-pongue, o pickleball nasceu nos Estados Unidos. “Apesar de parecer muito com o tênis, pela dinâmica da bola, é mais lento, permitindo que as pessoas com maior dificuldade de mobilidade o pratiquem. Roraima é o primeiro Estado da região Norte que está ofertando o esporte”, disse o superintendente de Programas Especiais, Damosiel Alencar.

Ele destacou que a difusão do esporte no Estado foi feita pelo Valdilson Silva de Oliveira, o Vavá Oliveira, que mora nos Estados Unidos, mas que veio passar uma temporada em Roraima e falou sobre essa modalidade esportiva.

“Quando ele me falou que esse esporte era praticado por muitos idosos nos Estados Unidos, principalmente por aqueles que tinham certa dificuldade de mobilidade, logo o convidei para difundir por meio do Centro de Convivência da Juventude, um espaço voltado para levar cidadania com ações sociais e desportivas”, afirmou.

Vavá Oliveira explicou que o esporte é praticado em quadra com dimensões reduzidas. “As regras também são diferentes. O tênis é muito intenso, bola rápida, raquete pesada, enquanto o pingue-pongue é bola leve e muita adrenalina. Já o pickleball é uma mistura dos dois, com maior interação entre os jogadores, podendo ser em dupla ou individual”, descreveu, acrescentando que uma das regras é a bola só poder quicar uma vez na quadra.

Quem aprovou o esporte foi o servidor público Amarildo Farias. “Está com mais de um mês que estou praticando, e é um esporte muito bom. A minha vida mudou muito em termos de preparo físico e dormir bem”, contou.

O pickleball deu um norte para ele, que agora pensa em investir em qualidade de vida. “Quero mudar a minha alimentação para não ser uma pessoa sedentária. É um esporte maravilhoso e viciante. Eu moro no bairro Cidade Satélite, mas não deixei de vir fazer. É para todos: criança, idoso, magro, gordinho como eu. Os gordinhos estão se dando bem”, acrescentou.

História
Esporte de raquete simples e inovador, praticado no Brasil há apenas quatro anos, o pickleball surgiu na ilha de Bainbridge, próximo à cidade de Seattle, em Washington nos Estados Unidos, no final da década de 70. Assim como tantos outros, nasceu como um entretenimento caseiro, sendo que a quadra não requer muito espaço para ser montada.

A origem do nome do esporte é curiosa, pois ‘pickles’ vem do inglês pepinos em conserva. De acordo com o site oficial do esporte no país (pickleball.com.br), a esposa do criador da modalidade remetia à lembrança do pickle boat, um apelido de tripulantes do último veleiro a cruzar a linha de chegada em competição específica. Em outra versão, foi batizado por pickels, que era o nome do cão de estimação dos criadores Joan e Joel Pritchard. O pet não sossegava atrás da bola enquanto eles jogavam o pickleball.

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