Pesquisar
DESENVOLVIMENTO

Técnicos do governo apresentam a deputados estudos do Zoneamento Econômico-Ecológico

ALE-RR aguarda projeto de lei do Executivo para audiência de apresentação à população e posterior aprovação em plenário
Foto: Marley Lima

Compartilhe:

Por Marilena Freitas

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) recebeu na tarde desta terça-feira (7) técnicos do governo que apresentaram aos deputados o Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) do Estado.

Eles explicaram as mudanças que ocorreram e mostraram como ficou a zonificação, que é o mapa final do ZEE, um instrumento que serve para orientar o governo nas tomadas de decisão para a implementação de políticas públicas.

“Preocupados com a urgência dessa matéria, ouvimos os técnicos e professores, que fizeram uma breve apresentação. Estou satisfeito com o que vi. A nossa cobrança junto ao Governo do Estado é que encaminhe ainda neste mês para que façamos as audiências necessárias e possamos aprovar ainda neste semestre o nosso tão sonhado zoneamento ecológico”, afirmou o presidente da Casa Legislativa, Soldado Sampaio (Republicanos).

Sampaio ressaltou que a aprovação do ZEE permitirá “o uso do Código Florestal para reduzir a área de preservação ambiental, fazendo triplicar a área de produção do Estado”.

“Será um grande ganho para o setor produtivo de Roraima, para a agricultura familiar e empresarial. O setor primário vai continuar se desenvolvendo com esse estudo técnico científico”, acrescentou.

O presidente da Comissão do Meio Ambiente, deputado Éder Lourinho (PTC), avaliou a reunião como positiva para o desenvolvimento de Roraima, porque o ZEE vai definir, oficialmente, as áreas no Estado, mostrando quais são as de fronteira, produtivas, indígenas, urbanas, de preservação e conservação.

“Esse zoneamento é aguardado por toda a população, principalmente pelos produtores rurais, que estão ansiosos. Roraima tem 65% de terras públicas, podendo ser liberadas, por lei, 50% das áreas. Atualmente, só podem ser utilizados 20%.”

Durante a apresentação, o secretário de Agricultura de Desenvolvimento e Inovação, Emerson Baú, deixou claro que o “Zoneamento Econômico-Ecológico não atinge as áreas indígenas”. Ele mostrou também que todas as áreas zoneadas têm aptidão econômica, sendo classificadas em melhor, boa e de baixa produtividade.

Baú ressaltou ainda que a região Centro-Norte, que foi a mais questionada anteriormente, foi totalmente revisada pelos técnicos, e que todas estão aptas à produção, em menor ou maior escala.

PUBLICIDADE

Leia também:

“CUIDAR PARA CURAR”
Secretaria Especial da Mulher cadastra famílias para projeto de acolhimento infantil

Postado em 18 de dezembro de 2025

Governo de Roraima firma acordo com empresa para auxiliar mulheres vítimas de violência doméstica

Postado em 17 de dezembro de 2025

MAGIA DO NATAL
Papai Noel visita polo Senador Hélio Campos do CCJuv e faz a alegria da criançada

Postado em 17 de dezembro de 2025