O mundo está longe das metas para o clima e a urgência de ações concretas e estruturantes se impõe. O G20 precisa liderar respostas imediatas para o clima
O mundo está muito longe de atingir as metas para o clima. A constatação é fruto de relatório das Nações Unidas que mostra que o esforço dos governos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa está muito aquém da urgência de controle do aumento da temperatura do planeta até 2050, conforme compromisso de 200 países no Acordo de Paris.
É dramático que o panorama se cristalize no momento em que o mundo vive tempestades, inundações, oscilações bruscas do clima e períodos de estiagem severa que provocam incêndios florestais devastadores, com destaque para o Brasil, Austrália, Canadá, Indonésia e Estados Unidos.
As soluções para a crise do clima, que se consolida como o mais grave desafio para a estabilidade das economias e do cenário político global, estão postas e foram construídas por ambientalistas, governos e organizações internacionais nas últimas décadas. Pactos foram firmados, planos lançados. Todavia, a urgência das ações concretas e estruturantes se impõe. Para ratificar o papel do fórum frente às tensões globais, o G20 precisa liderar as respostas imediatas para o clima.
Nesta edição, lançamos a série Vozes do G20: Perspectivas Cidadãs, em que especialistas da sociedade civil analisam o panorama das prioridades brasileiras no fórum. O primeiro episódio é sobre taxação dos bilionários, e marca os 60 dias para a Cúpula de Líderes, que acontecerá em novembro na cidade do Rio de Janeiro. Você confere também os pactos do grupo de trabalho Pesquisa e Inovação para, sobretudo, reduzir as desigualdades e assimetrias globais no acesso e produção de ciência, tecnologia e inovação.
Semana que vem, o G20 Brasil realiza, pela primeira vez na história do fórum, uma reunião de ministros das Relações Exteriores no bojo da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontece em Nova York. Na pauta, a reforma da governança global. No Rio de Janeiro, os debates técnicos serão sobre as agendas da Trilha de Finanças: economia global e medidas para a inclusão financeira.
• Página do G20 Brasil: confira o que a Agência Gov já publicou
• Perguntas e respostas: O que é o G20 e qual o seu papel no mundo
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Agenda da semana
• 23 e 24/9 Reunião técnica do GT Economia Global (Rio de Janeiro)
• 25/9 Reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G20 na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (Nova York)
• 26 e 27/9 Reunião da Parceria Global para Inclusão Financeira (Rio de Janeiro)
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Declaração Ministerial do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação consolida, em reunião realizada na cidade de Manaus, na Amazônia brasileira, o compromisso dos países do G20 em promover a inovação aberta como instrumento para enfrentar desafios globais e atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. |
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Em Manaus, no estado do Amazonas, especialistas debatem, em evento paralelo do GT de Pesquisa e Inovação, a descarbonização, destacando inovações tecnológicas, políticas públicas e manejo sustentável para enfrentar o desmatamento e mitigar os impactos das mudanças do clima no mundo.
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No último dia do evento paralelo do GT de Pesquisa e Inovação, a aplicação do conceito de inovação aberta na cooperação internacional com foco na preservação e manejo sustentável das florestas tropicais foi o tema que balizou o primeiro painel do Seminário. O evento ocorreu no INPA, em Manaus.
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A primeira matéria da série “Vozes do G20: Perspectivas Cidadãs” apresenta a visão de especialistas associados a organizações da sociedade civil sobre a tributação de bilionários. Há um consenso de que a proposta tributária deve estar vinculada a medidas de financiamento para combater as desigualdades e a crise climática.
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Em entrevista exclusiva para o site G20 Brasil, a arquiteta Heleniza Ávila Campos enfatiza a importância de políticas públicas integradas para gestão urbana e enfrentamento de eventos climáticos extremos. A especialista defende a adoção de modelos como as “Cidades-Esponja” para proteção ambiental sustentável, desde sejam parte de um plano mais amplo de abrangência regional.
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Segundo a professora Danielle Ayres, o G20 – como fórum com as maiores economias do mundo – é o lugar ideal para se pensar em práticas efetivas que podem servir de exemplo para o mundo com modelos de ação. E o Estado vai ter que colocar limites que já existem na vida física e o grande desafio é conseguir consolidar autoridade sem que isso seja entendido como autoritarismo.
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O papel fundamental de bancos e organizações financeiras no fomento à inclusão econômica da população afrodescendente, e a busca por ações efetivas de promoção da igualdade e justiça étnico-racial deu o tom do evento paralelo do G20 Social. O encontro aconteceu no início do mês na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e teve a promoção do Geledés – Instituto da Mulher Negra, ONU Mulheres, Civil 20 (C20) e Women 20 (W20).
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No Brasil, 16 milhões de pessoas vivem em favelas, uma população superior a de muitos países. Então, como tratar de reivindicações populares sem escutar estas pessoas? O G20 Favelas e o Favelas 20 surgem, assim, como plataformas de contribuição aos debates globais, com a vocação das favelas à resiliência, à criatividade e à transformação cultural como guias.
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No G20, além de buscar uma mobilização global de ações contra a mudança do clima, a presidência brasileira lançou pela primeira vez a Iniciativa de bioeconomia, que é um modelo de produção que valoriza a biodiversidade.
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Na primeira reunião ministerial do Grupo de Trabalho em Pesquisa e Inovação do G20, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luciana Santos, deu destaque à necessidade de uma maior simetria em acesso e produção de ciência e tecnologia no cenário internacional. Encontro teve como eixo principal a inovação aberta.
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A reforma da governança global é um dos três eixos da agenda da presidência brasileira no G20. Instituições criadas na metade do século passado não atendem mais as necessidades globais. Isso vale tanto para a ONU quanto para instituições multilaterais de financiamento. Ouça entrevista com Ilan Goldfajn, presidente do BID, sobre como bancos de fomento estão se adaptando.
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