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RECONHECIMENTO
ALERR celebra Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional com entrega da Comenda Orgulho de Roraima

Divulgação/Fonte

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Em alusão ao Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, celebrado em 13 de outubro, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) entregou a Comenda Orgulho de Roraima a 34 profissionais das áreas que atuam no estado, em solenidade especial realizada na manhã desta quinta-feira, (23), no plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas.

O evento contou com a apresentação musical da violinista Raiany Said e com discursos de personalidades que atuam na educação, além da deputada Angela Águida Portella (Progressistas), autora dos Decretos Legislativos (n°s 092, 094 e 107/2025), que estabeleceram as homenagens.

A parlamentar destacou a importância dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para a saúde do estado, com destaque para o Centro de Acolhimento ao Autista (Teamarr), da Assembleia Legislativa, que acompanha crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Deputada Angela Águida Portella, autora das homenagens – Foto: Jader Souza/Nonato Sousa/SupCom-ALERR

“Hoje é tão significativo e estamos fazendo essa homenagem com tanto carinho, principalmente porque temos o Teamarr que depende muito desses profissionais. Então, hoje é um dia para homenagear, para reconhecer, para dizer o tanto que estamos agradecidos pelo trabalho desses profissionais”, disse a deputada.

Entre as pessoas homenageadas está a fisioterapeuta Ádla Santos, que atua na profissão há oito anos e, atualmente, trabalha como dermatofuncional. Para ela, o momento significa orgulho e representatividade.

A fisioterapeuta Ádla Santos foi uma das homenageadas – Foto: Jader Souza/Nonato Sousa/SupCom-ALERR

“Eu estou muito feliz! Sou roraimense e receber essa homenagem no meu próprio estado é muito gratificante. É como um complemento à minha carreira numa área tão importante. A fisioterapia reabilita as pessoas e meu segmento atua na reabilitação da pele, com isso devolvemos a qualidade de vida das pessoas, então é muito válido”, ressaltou.

A terapeuta ocupacional Adriana Xavier, com 23 anos de carreira, também se emocionou. Ela destacou a importância da profissão para o bem-estar da sociedade e falou do seu orgulho em trabalhar na área.

A terapeuta ocupacional Adriana Xavier também recebeu homenagem – Foto: Jader Souza/Nonato Sousa/SupCom-ALERR

“É um motivo de muito orgulho, porque estamos há tanto tempo na cidade e o principal objetivo disso é expandir o nome da terapia ocupacional em Roraima e entender que a nossa profissão é muito importante para todos os nossos clientes que precisam da nossa ajuda e do nosso apoio”, acrescentou.

Orgulho da profissão

Durante a solenidade, coordenadores de cursos de fisioterapia e terapia ocupacional de instituições de ensino superior de Roraima também foram convidados a discursar, reforçando o compromisso da academia com a formação de profissionais qualificados.

A professora Henna Mota, coordenadora do curso de fisioterapia da Faculdade Unama, destacou a responsabilidade de formar profissionais comprometidos com a transformação de vidas.

Professora Henna Mota, coordenadora do curso de fisioterapia da Faculdade Unama – Foto: Jader Souza/SupCom-ALERR

“É uma honra estar aqui falando sobre fisioterapia, porque a gente vive isso todos os dias. Vivemos a missão de transformar vidas, de proporcionar bem-estar e qualidade de vida. E, como coordenadora de curso, a missão é ainda maior, que é formar e multiplicar conhecimento, garantindo que os novos profissionais sejam de excelência. É muito mais do que ensinar, é multiplicar o amor e a responsabilidade pela profissão”, disse.

O coordenador do curso de fisioterapia da Faculdade Cathedral, professor Paulo Thiago de Campos Silva, reforçou a importância do reconhecimento e o papel formador das instituições de ensino.

Coordenador do curso de fisioterapia da Faculdade Cathedral, professor Paulo Thiago de Campos Silva – Foto: Jader Souza/SupCom-ALERR

“Nosso trabalho é de muita dedicação e amor. Todos os profissionais aqui se dedicam 24 horas aos seus pacientes. E nós, gestores de curso, temos a grande responsabilidade de formar novos profissionais preparados. É uma honra participar dessa homenagem e ver a valorização da fisioterapia e da terapia ocupacional no estado”, afirmou.

Já o coordenador do curso de fisioterapia da Faculdade Estácio da Amazônia, professor Gabriel Parisotto, relembrou a trajetória da profissão e a importância da atuação acadêmica na transformação social.

São 56 anos da profissão no país, que começou com recursos simples e hoje caminha a passos largos rumo à valorização. Nosso papel vai além do ensino, é também transformar a sociedade. Precisamos de líderes comprometidos, que enalteçam a profissão e mantenham viva essa essência de autonomia e respeito conquistada ao longo dos anos”, destacou.

Representando a Faculdade Claretiano, a coordenadora do curso de Terapia Ocupacional, professora Caroline Aguiar, emocionou o público ao relembrar os desafios da formação da primeira turma e a dedicação dos profissionais e estudantes.

Estar à frente da primeira turma foi um grande desafio, mas também um privilégio. A terapia ocupacional ganhou mais visibilidade e reconhecimento, e isso se deve ao empenho de nossos docentes, preceptores e alunos, que se dedicam diariamente em campo. Essa homenagem é de todos nós e, também, das famílias que nos apoiam nessa jornada”, afirmou.

Discurso emocionante marca a solenidade

O fisioterapeuta André Faria Russo encerrou o evento com um dos discursos mais marcantes da manhã em nome dos profissionais homenageados. Em tom emocionado, ele comparou o trabalho dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais à de verdadeiros heróis dotados de “superpoderes” que curam com as mãos e empatia.

O fisioterapeuta André Faria Russo encerrou o evento com um dos discursos mais marcantes – Foto: Jader Souza/SupCom-ALERR

“Quem não sonhou um dia em ser um herói? Todos nós queríamos ter uma visão de raio-x para enxergar não somente uma má postura, mas entender os sentimentos e emoções que haviam por detrás daquele corpo. Um olhar de um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, nem uma máquina foi ou será inventada”, relatou.

André também agradeceu à família, especialmente à mãe, e emocionou o público ao lembrar que sua trajetória profissional começou por incentivo dela, ao inscrevê-lo num concurso há mais de vinte anos.

Quero terminar o meu breve discurso agradecendo àqueles que nos ajudam a galgar nossa trajetória profissional. Lembrem-se dos seus amigos, dos seus familiares, dos nossos pais e filhos hoje, porque sei que todos eles se sentem homenageados no dia de hoje e se sentem vitoriosos. Sem eles, jamais estaríamos aqui”, concluiu, sob aplausos.

Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Conforme o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a fisioterapia é uma ciência da saúde que tem o papel de avaliar, prevenir e tratar os distúbios dos movimentos humanos, visando a restauração, desenvolvimento e conservação da capacidade física, resultando em melhor qualidade de vida.

Por sua vez, a terapia ocupacional, ainda segundo a definição do COFFITO, trata alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, oriundos ou não de distúrbios genéticos, doenças adquiridas ou traumáticas. Para tanto, são realizadas atividades humanas como base do desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos.

Texto: Bruna Cássia

Fotos: Jader Souza e Nonato Sousa

SupCom ALERR


Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui

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