Os vencedores da etapa nacional do Prêmio Sebrae de Jornalismo foram revelados nesta sexta-feira (24), em Brasília, durante uma cerimônia emocionante que reforçou o papel da imprensa na promoção e no fortalecimento do empreendedorismo brasileiro focado nos pequenos negócios. A grande final da premiação reuniu os 20 finalistas nas quatro categorias (Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo), com representantes de todas as regiões do país.
Com o tema central “A contribuição dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico e social do país”, o PSJ, que está em sua 10ª edição, bateu recorde este ano com 1.899 trabalhos inscritos, superando em 65% o número de 2022. As reportagens passaram pelas etapas estaduais, de onde os vencedores seguiram para a etapa regional, que selecionou os 20 finalistas da etapa nacional do PSJ.
Na abertura da cerimônia, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, destacou o papel da imprensa na atualidade, diante das fakes news.
O bom jornalismo aqui representando por narrativas fundamentais que modificam a vida das pessoas e permitem que enxerguem uma possibilidade de superar dificuldades Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.
Na categoria Jornalismo em Texto, a dupla vencedora foi Diego Rios e Larissa Gaudêncio, do Portal Fan F1 de Sergipe, com a reportagem “Ouro branco, ouro roxo: a batata doce como preciosidade agrícola do Agreste de Sergipe”. O trabalho acabou levando para casa também o troféu do Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, como o melhor conteúdo entre os vencedores nacionais. A categoria Texto foi a que teve maior número de inscrições, com 834 matérias.
É um orgulho contar as histórias do Nordeste que retratam a luta, as conquistas e superação do povo nordestino Diego Rios, um dos jornalistas vencedores da categoria Texto.
Na categoria Jornalismo em Vídeo, a equipe do Globo Repórter, da TV Globo, ganhou a disputa com a reportagem “A força do coletivo”. Patricia Casanova representou a equipe envolvida na produção, formada por 21 pessoas no total. A categoria recebeu o segundo maior número de inscrições, com 682 conteúdos veiculados em canais de televisão ou canais de jornalismo em plataformas digitais, em língua portuguesa.
Na categoria Jornalismo em Áudio, os ganhadores são do Jornal O Tempo, de Minas Gerais, com o podcast “Empreendedorismo de Transformação”, veiculado em quatro episódios. O prêmio foi recebido por Queila Ariadne e Maria Irenilda. Também integram a equipe Lucas Morais e Cristiana Andrade. Em Áudio, foram inscritos 205 trabalhos.
Na categoria Fotojornalismo, a equipe da Revista Negócio Rural, formada por Julio Huber e Bruno Pinheiro Faustino, levou o prêmio para o Espírito Santo, com as imagens publicadas na reportagem “Agricultura regenerativa: uma nova era da cafeicultura brasileira”. Nesta categoria, foram inscritos 178 trabalhos.
Além das quatro categorias principais, houve um prêmio inédito para produções que abordaram o tema do empreendedorismo social como uma força capaz de impactar uma realidade local, regional ou nacional. O trabalho vencedor, escolhido pelo júri nacional entre os trabalhos finalistas que abordaram essa temática, foi a reportagem “Moeda local impulsiona negócios e muda realidade de moradores do Vergel do Lago”, veiculada pela TV Ponta Verde, de Alagoas. Lucas Araújo representou o time de profissionais que conta ainda com Marcelo Moreno, Manoel Salviano, Roberto Rocha e Fernando Moura.
A noite de premiação também foi marcada por uma homenagem à jornalista Ana Carolina Diniz, do jornal O Globo, pela divulgação ao longo da carreira de temas relacionados aos pequenos negócios como um caminho para o enfrentamento e a superação das desigualdades sociais. Ela recebeu a placa de Jornalista Parceira do Empreendedor.
É o prêmio mais imortal da minha carreira. Com 20 anos de profissão, já passei por muitos veículos e faço questão de levar o empreendedorismo comigo, porque são esses pequenos negócios que levam esse país nas costas Ana Carolina Diniz, homenageada com a placa Jornalista Parceira do Empreendedor.
Jornalistas de Roraima
Entre os vinte finalistas da etapa nacional, Roraima teve uma representatividade significativa com três jornalistas, com trabalhos formidáveis e que se destacaram em Brasília.
Ser uma das vintes selecionadas do Brasil pra mim é uma grande honra, estou aqui não somente representando o meu veiculo de comunicação mas representando toda uma historia, toda uma construção de desenvolvimento, do nosso estado e também da região norte. Enfatizou a finalista Poliana Araújo.
“Ter vindo para cá com a matéria que eu trouxe, essa matéria é ainda mais significativa em um contexto de povos indígenas que a gente tanto falou nesse ano e a matéria está inserida nesse contexto. São de mulheres paneleiras que fazem um ofício secular há milhares de anos, há muito tempo. É o ofício do barro, que hoje também é fonte de renda para elas e que hoje está aí, parte de uma seleção que tem um selo de identificação, uma coisa que referencia a elas é muito identificante. A minha vida profissional tem um peso ainda maior, estou muito feliz.” conta a jornalista do G1, Yara Ramalho
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“É uma felicidade muito grande, foi bom estar aqui e dividir essa experiência com muitos colegas, então isso é muito importante. Valoriza o nosso trabalho, valoriza tudo aquilo que a gente fez pela reportagem, e, claro, pela sua oportunidade de ficar aqui e trocar experiências com vários colegas do outro país.” destaca o repórter da Rede Amazônica, Luciano Abreu.
Conheça os trabalhos finalistas:
Categoria Jornalismo em Texto – Reportagem: Panelas de barro produzidas há séculos por mulheres Macuxi devem ganhar selo de referência à Terra Indígena Raposa Serra do Sol, de Yara Ramalho do G1 Roraima.
Categoria Jornalismo em Vídeo – Reportagem: Encontro Ancestral, de Luciano Abreu da Rede Amazônica.
Categoria Jornalismo em Áudio – Reportagem: Roraima, o mercado do café e suas vertentes, de Poliana Araújo da Rádio Roraima.
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