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Políticas públicas voltadas ao paradesporto marcaram o ano de 2024 — Agência Gov

Divulgação/Fonte

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Ministério do Esporte criou programas para transformar a vida de pessoas com deficiência em todo o Brasil

As principais ações e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do paradesporto marcaram o ano de 2024 no Ministério do Esporte. A instituição trabalhou com empenho durante todo o ano para democratizar o acesso ao paradesporto e consolidá-lo como política pública essencial, utilizando os valores de inclusão, diversidade e equidade.

A conscientização e o respeito às diferenças são fatores que contribuíram para a construção de um futuro mais inclusivo no esporte, além de proporcionar aos atletas do paradesporto mais espaço e a visibilidade que merecem, conforme estabelece a Constituição Federal. Em setembro deste ano, o ministro André Fufuca lançou dois programas esportivos voltados para a inclusão de pessoas com deficiência, o Maré Inclusiva e o Semear Paradesporto. Ambos são pioneiros que vão dar horizonte àqueles que por muito tempo se encontravam à margem da sociedade e das políticas de incentivo e de fomento.

“Quando assumi a pasta o orçamento do Paradesporto era de R$ 1 milhão. Graças ao esforço coletivo da equipe técnica junto ao governo, esse valor foi aumentado em 20 vezes durante o ano de 2024. E a perspectiva é que aumente ainda mais, podendo chegar a R$ 40 milhões em 2025”, afirmou o ministro André Fufuca.

Programa possibilitará a prática do surf.
Programa possibilitará a prática do surf.
Maré Inclusiva

O programa Maré Inclusiva ampliou as oportunidades para pessoas com deficiência que desejam praticar o parasurfe. A modalidade adaptada permite a prática do esporte nas praias brasileiras em todas as suas categorias, modalidades e manifestações, oferecendo acesso e novas experiências a pessoas com deficiência a partir de seis anos.

O programa visa ainda melhorar a qualidade de vida, a autonomia e a independência dos participantes, contribuindo para a inclusão no mercado de trabalho, no ambiente escolar e na sociedade. O Rio Grande do Norte será o primeiro estado a receber um núcleo do Maré Inclusiva. Serão instalados núcleos nos estados e cidades litorâneas para a prática do parasurfe com o desenvolvimento de atividades lúdicas, terapêuticas, de participação e competitivas.

“Estamos cumprindo nosso compromisso de garantir o acesso de todos os brasileiros às práticas esportivas, estamos dando um passo à frente e criando condições para que as pessoas com deficiência também possam praticar outras modalidades esportivas”, disse o secretário nacional de Paradesporto, Fábio Araújo.

Programa Semear

Programa Semear amplia o acesso ao paradesporto. Foto: Mariana Raphael/MEsp
Programa Semear amplia o acesso ao paradesporto. Foto: Mariana Raphael/MEsp

Já o programa Semear também democratiza o acesso à prática esportiva para pessoas com deficiência de todas as idades, além de criar ambientes para iniciação no paradesporto. O eixo Semear Paradesporto é destinado a crianças a partir dos seis anos e jovens até 18 anos incompletos. Já o eixo Semear para Toda a Vida também inclui crianças a partir de seis anos, mas com foco no atendimento de adultos e idosos.

A implantação do programa Semear está sendo feita por meio de parcerias entre a SNPAR, estados, Distrito Federal, municípios e entidades do terceiro setor. A meta do MEsp é implementar, no primeiro momento, pelo menos cinco núcleos do programa em todo o país, cada um atendendo pelo menos 50 beneficiários em atividades esportivas.

Programa Paradesporto Brasil em Rede
Durante o ano, houve um reforço nas ações do Programa Paradesporto Brasil em Rede (PPBR) com aulas on-line para acadêmicos e docentes da área de educação física visando expandir o alcance e a equidade no acesso ao paradesporto nas Regiões Norte e Nordeste e estimulando a produção de conhecimento e a replicabilidade de ações em outras localidades.

O público-alvo são pessoas com deficiência, de todas as naturezas: física, motora, sensorial (visual e surdez), intelectual, surdocegos, bem como deficiências múltiplas, síndromes e o Transtorno do Espectro do Autismo, sem limite de idade. Deve ser priorizado o atendimento de, no mínimo, 50% de mulheres e meninas com deficiência. A quantidade de beneficiários depende da estrutura de cada núcleo, sendo, no mínimo, 30 alunos. Atualmente, há dez núcleos do PPBR formalizados com os Institutos de Ensino Superior.




Fonte Notícias/imagens: Agência GOV da Empresa Brasil de Comunicação – EBC – Leia Mais

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