
Ao longo desta semana, a equipe do PDDHC realizou várias atividades de combate ao tráfico de pessoas, o que inclui a distribuição de panfletos informativos, capacitação de gestores, professores e alunos para serem multiplicadores de informação, além de palestra com atores da rede de proteção e segurança pública, ocorrida na tarde desta sexta-feira (24).

“A nossa preocupação é com a faixa etária, que hoje em dia está diminuindo aos poucos. Infelizmente, temos visto meninas sendo levadas para o garimpo com apenas 14 anos. Por isso, estamos realizando um trabalho de conscientização nas escolas que atendem os últimos anos do ensino fundamental, principalmente o sexto, o sétimo e o oitavo ano, para alertar os alunos e evitar que caiam nesses enganos e armadilhas, especialmente aqueles que circulam pelas redes sociais aqui no estado”, detalhou.

O estudante Gustavo Franco Vieira, de 15 anos, é líder de sala e participou das atividades. Ele será um multiplicador de informação. “Fiquei responsável por repassar os ensinamentos e reforçar o cuidado porque, hoje em dia, todo cuidado é pouco, principalmente em relação aos jogos e à internet. A maioria dos jovens da minha idade costuma usar muito o TikTok e o Instagram, então é importante que todos nós tenhamos atenção”, disse.

A estudante Ághata Bezerra, de 15 anos, considera o projeto muito importante para os alunos entenderem mais sobre o tema e estimular essa discussão entre os jovens.

O encerramento da programação no Colégio Estadual Militarizado Professora Conceição da Costa e Silva contou com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Organização Internacional para as Migrações (OIM), Polícia Civil e Rede Um Grito Pela Vida, representado pela irmã Antonia Storti.

Para o professor do colégio, Ivam Rocha, o momento foi bastante proveitoso e se tornou uma ferramenta de prevenção no âmbito escolar. Ele acredita que os alunos estão preparados para se defenderem ou ajudar outros colegas em possíveis casos de tentativa de aliciamento.
Iniciado em 2017, o projeto Educar é Prevenir leva às escolas de Roraima uma semana de programação com palestras, orientações e atividades práticas de prevenção ao tráfico de pessoas. Os alunos entendem o que é este crime e suas vertentes, como exploração sexual, trabalho escravo, contrabando de órgãos, adoção ilegal e servidão, além de receberem orientações sobre como evitar golpes, orientar familiares e acessar os canais de denúncia.Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui