Numa cerimônia acompanhada por parlamentares, novos alunos soldados de segunda classe classificados no concurso da Polícia Militar de 2018 e convocados em dezembro de 2021 se apresentaram para o curso de formação na Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago, nesta segunda-feira (24). A convocação e o treinamento só foram possíveis graças à articulação entre a Assembleia Legislativa e o Poder Executivo.
“Foi fundamental o trabalho da Assembleia lutando por um orçamento de melhorias para que o Estado convocasse os aprovados. Hoje, para esses jovens, é a realização de um sonho, mas acima de tudo, para a nossa sociedade, é segurança pública de qualidade”, comemorou a parceria o deputado estadual e integrante da bancada da segurança pública da Casa, Jorge Everton (sem partido).
De acordo com o governador Antônio Denarium (PP), o diálogo entre as diferentes esferas de Poder tem se traduzido em qualidade de vida para a população. “Agradeço à Assembleia, ao presidente da Casa, Soldado Sampaio [PCdoB), ao líder do governo, deputado Coronel Chagas [PRTB], e a todos os parlamentares estaduais pelo apoio, pois é a harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário que nos permite a governança com mais qualidade em todos os setores”, destacou.
Em novembro do ano passado, 374 aprovados no concurso de 2018 concluíram o curso de formação e já fazem parte do efetivo da segurança do Estado. Até o fim de 2022, a expectativa é a de que os classificados no cadastro de reserva sejam convocados e reforcem o policiamento, conforme o deputado Renan (Republicanos).
“São 470 jovens que vão entrar na polícia zerando o cadastro de reserva. São três turmas, das quais a primeira vai ser iniciada agora, seis meses após a segunda e depois a terceira. É um investimento, pois hoje temos uma das melhores polícias do Brasil, mas precisamos do policial formado, educado e trabalhando”, disse.
Com seis meses de duração, carga horária de 1.150 horas, 30 disciplinas entre teóricas e práticas, além de estágio operacional, o curso abrange capacitação multidisciplinar e humanística.
“A sociedade exige que o policial militar, que é responsável pelo primeiro atendimento, seja bem formado, por isso não estamos trabalhando só com a quantidade de horas, mas com qualidade. Então, teremos disciplinas que vão dos direitos humanos até o manuseio de armas de fogo”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, Francisco Xavier Medeiros de Castro.
A formação coroa a dedicação do aspirante a soldado Rafael dos Santos, que desde 2015 estudava para passar no concurso. “Este é um momento incrível na minha vida, pois foram anos de espera, de muita luta, não só até o curso, mas de anos de estudo para passar na prova objetiva, depois exames, testes psicológicos e físicos”.
E para a sociedade roraimense que investe na sua formação por meio dos impostos, ele agradece a oportunidade e deixa um recado. “Graças a Deus, estamos aqui e espero somar os conhecimentos que vou adquirir na academia à sociedade. Vou me esforçar ao máximo, pois o que ela espera da gente é isso”, concluiu.