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CIDADANIA ALE-RR aprova projetos para reduzir terceirização em UTI’s e atualizar manejo florestal | ALE-RR

Divulgação/Fonte

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A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou simbolicamente dois projetos de lei (PL) que tratam da redução da terceirização em UTIs dos hospitais públicos do estado e da atualização do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). As matérias, votadas durante sessão extraordinária desta terça-feira (26), são de autoria dos deputados Dr. Cláudio Cirurgião (União) e Soldado Sampaio (Republicanos).

O PL nº 004/2025 modifica a Lei nº 1.439/2020 e proíbe a terceirização do gerenciamento das unidades de saúde e dos serviços médico-hospitalares de alta complexidade, como as UTIs. Segundo o texto, esses serviços deverão ser realizados exclusivamente pelo quadro permanente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A proposta prevê ainda que, na ausência de profissionais suficientes, contratações possam ocorrer sob Regime Especial de Direito Administrativo ou por Pessoa Jurídica, conforme legislação federal. Em situações emergenciais, contratações temporárias ou terceirizadas serão permitidas, desde que precedidas por concurso público no prazo máximo de seis meses, prorrogável em casos excepcionais

O autor da proposta contra a terceirização é o deputado Dr. Claudio Cirurgião – SupCom-ALE-RR

“O projeto não visa eliminar a terceirização na saúde, que é necessária em casos específicos, como hemodiálise e radioterapia, onde falta infraestrutura estatal. No entanto, a Sesau tem tentado terceirizar áreas onde já há estrutura, prejudicando servidores públicos e favorecendo empresas com histórico negativo”, afirmou Dr. Cláudio Cirurgião.

 

 

 

 

O deputado Jorge Everton afirmou que contribuirá na fiscalização do Poder Executivo para cumprimento da lei. – SupCom-ALE-RR

O deputado Jorge Everton (União) destacou a importância de valorizar os servidores públicos da saúde. “Esses profissionais dedicam suas vidas ao bem-estar da sociedade. Meu compromisso é fiscalizar, tanto na Comissão de Saúde quanto como vice-presidente da Casa”, declarou.

 

 

 

 

 

Projetos aprovados buscam reduzir terceirização em UTI’s e modificam regras para manejo florestal – SupCom-ALE-RR

Soldado Sampaio criticou a gestão estadual e reforçou a necessidade de controle. “A saúde em Roraima enfrenta muitos desafios, e a falta de diálogo da Sesau com este Poder, servidores e sindicatos só agrava o cenário. Parabenizo a proposta, pois terceirizar UTIs não resolve os problemas e levanta dúvidas sobre interesses comerciais por trás dessa medida”, pontuou.

 

 

 

 

Manifestação no plenário

A sessão extraordinária contou com a presença de sindicalistas e servidores da saúde, que demonstraram apoio ao projeto. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde de Roraima (Sintras), Marceli Carvalho, alertou sobre os prejuízos da terceirização.

Marceli Carvalho é presidente do Sintras-RR – SupCom-ALE-RR

“Estamos aqui para pedir que os deputados cobrem um posicionamento do governo contra essa medida. A terceirização só traz prejuízos e não entendemos o motivo de tentar implementá-la na principal unidade de saúde do estado”, enfatizou Marceli.

 

 

 

Wagner Fagundes, presidente do Sinfito-RR, falou sobre a necessidade de fisiotarapeutas efetivos nas UTI’s – SupCom-ALE-RR

Wagner Fagundes, presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais de Roraima (Sinfito-RR), reforçou as críticas: “A terceirização é um retrocesso. Prejudica a valorização profissional, reduz salários e compromete a assistência, afetando diretamente a população.” 

 

 

 

 

Manejo Florestal

Também foi aprovado o PL nº 003/2025, de autoria do presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio, que altera a Lei nº 986/2015 para modernizar o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). A proposta permite a alteração do Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada em casos de redução da Reserva Legal, conforme a Lei Complementar nº 323/2022.

O texto estabelece que essas alterações só poderão ocorrer após análise do órgão ambiental estadual e ficam proibidas caso o plano esteja embargado ou suspenso. Além disso, detalha os procedimentos para que áreas remanescentes possam ser destinadas ao uso alternativo do solo ou à supressão de vegetação nativa, respeitando condições específicas e prazos determinados.

Texto: Anderson Caldas

Fotos: Eduardo Andrade

SupCom ALE-RR

Fonte: ALE-RR | Assembleia Legislativa de Roraima – Leia mais

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