A Secretaria Especial da Mulher (SEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) iniciou, nesta quarta-feira (17), o cadastramento das famílias que serão atendidas pelo projeto-piloto “Cuidar para Curar”. A iniciativa tem como objetivo minimizar os impactos emocionais e fortalecer o desenvolvimento de crianças com idades de 5 a 11 anos que convivem com situações de violência doméstica no ambiente familiar.
Inicialmente, serão cadastradas vinte crianças. Os atendimentos individuais ocorrerão conforme a disponibilidade da agenda familiar, com, no mínimo, uma sessão semanal ao longo de um ano. Os atendimentos serão realizados em uma sala especializada da SEM, localizada na avenida Santos Dumont, nº 1470, no bairro Aparecida. A ação também contempla terapias em grupo e visitas domiciliares.
A diretora da secretaria, Glauci Gembro, explicou que o projeto surgiu a partir de uma situação vivenciada durante um atendimento, quando uma assistida relatou que um dos filhos deixou de falar após presenciar agressões contra a mãe.

“Esse dia foi uma espécie de start, pois a gente cuidava das mulheres através do Chame e dos agressores, por meio do Reconstruir, mas as crianças que estavam em meio a toda essa violência ficavam desassistidas por parte da SEM. Então, pensamos que tínhamos que fazer algo em prol delas, com o auxílio de um projeto parecido que existe em outro estado”, explicou.
Espaço acolhedor e humanizado
O espaço destinado ao projeto oferece escuta especializada, acolhimento e acompanhamento psicológico, garantindo um ambiente seguro e estruturado para crianças em situação de vulnerabilidade familiar. O “Cuidar para Curar” conta com atendimento psicológico individual, terapias coletivas, acompanhamento com médico da família, assistente social, além de brinquedos lúdicos e pedagógicos.
De acordo com a psicóloga e neuropsicopedagoga Antônia Lúcia Sousa, o ingresso no projeto ocorre por meio do preenchimento de uma ficha cadastral, com informações pessoais e dados essenciais para identificar a origem do trauma vivenciado pela criança.

“A gente vai fazer uma entrevista com a mãe da criança, solicitando os dados pessoais da vítima, escolaridade, quais problemas essa criança vem vivenciando em casa. Esses pontos são importantes para garantirmos um atendimento mais humanizado, ético e sensível. Nosso objetivo é restaurar, principalmente, a saúde mental desses pequenos”, ressaltou.
Do total das 20 vagas, restam dez disponíveis. As inscrições podem ser feitas presencialmente na sede da SEM ou pelo ZapChame, no número (95) 98402-0502. Além do atendimento em horário comercial, de segunda a sexta-feira, o canal de atendimento 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
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Texto: Suzanne Oliveira
Fotos: Marley Lima
SupCom/ALERR
Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui