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EDUCAR É PREVENIR
Programa de combate ao tráfico de pessoas chega ao Colégio Estadual Militarizado Professora Conceição da Costa e Silva

Divulgação/Fonte

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O projeto Educar é Prevenir, do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (PDDHC) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), chegou à 59ª unidade escolar do estado. Dessa vez, foi o Colégio Estadual Militarizado Professora Conceição da Costa e Silva, no bairro Jardin Equatorial, em Boa Vista, que recebeu a iniciativa.
 
Educar é Prevenir chega a 59ª unidade escolar do estado – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

Ao longo desta semana, a equipe do PDDHC realizou várias atividades de combate ao tráfico de pessoas, o que inclui a distribuição de panfletos informativos, capacitação de gestores, professores e alunos para serem multiplicadores de informação, além de palestra com atores da rede de proteção e segurança pública, ocorrida na tarde desta sexta-feira (24).

 
O projeto, que atua em escolas do ensino médio, ocorreu numa unidade de ensino fundamental. A escolha é estratégica, conforme explicou o coordenador do Educar é Prevenir, Glauber Batista. 
 
Glauber Batista, coordenador do projeto Educar é Prevenir – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

“A nossa preocupação é com a faixa etária, que hoje em dia está diminuindo aos poucos. Infelizmente, temos visto meninas sendo levadas para o garimpo com apenas 14 anos. Por isso, estamos realizando um trabalho de conscientização nas escolas que atendem os últimos anos do ensino fundamental, principalmente o sexto, o sétimo e o oitavo ano, para alertar os alunos e evitar que caiam nesses enganos e armadilhas, especialmente aqueles que circulam pelas redes sociais aqui no estado”, detalhou.

 
Gustavo Franco Vieira, aluno do colégio – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

O estudante Gustavo Franco Vieira, de 15 anos, é líder de sala e participou das atividades. Ele será um multiplicador de informação. “Fiquei responsável por repassar os ensinamentos e reforçar o cuidado porque, hoje em dia, todo cuidado é pouco, principalmente em relação aos jogos e à internet. A maioria dos jovens da minha idade costuma usar muito o TikTok e o Instagram, então é importante que todos nós tenhamos atenção”, disse.

 
Ághata Bezerra, estudante da unidade – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

A estudante Ághata Bezerra, de 15 anos, considera o projeto muito importante para os alunos entenderem mais sobre o tema e estimular essa discussão entre os jovens.

 
“Vivemos em uma região de fronteira e acaba sendo muito recorrente no nosso meio. As atividades me fizerem entender melhor o tema e ter mais consciência de que é algo que precisamos colocar em prática. Acho muito importante ter esse cuidado e aconselhar também os alunos da minha sala”, ressaltou.
 
Encerramento
 
Irmã Antonia Storti, representando a Rede Um Grito Pela Vida – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

O encerramento da programação no Colégio Estadual Militarizado Professora Conceição da Costa e Silva contou com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Organização Internacional para as Migrações (OIM), Polícia Civil e Rede Um Grito Pela Vida, representado pela irmã Antonia Storti.

 
“Estamos à frente de muitos desafios, especialmente nas periferias. Nosso trabalho é visitar as famílias, conversar com os pais e ajudar a compreender o que são os aliciamentos e como eles acontecem. É importante reconhecer os sinais e saber identificar as diferentes formas de abordagem que os jovens podem enfrentar”, explicou a irmã Antonia Storti.
 
Ivam Rocha, professor do colégio – Foto: Nonato Sousa/SupCom-ALERR

Para o professor do colégio, Ivam Rocha, o momento foi bastante proveitoso e se tornou uma ferramenta de prevenção no âmbito escolar. Ele acredita que os alunos estão preparados para se defenderem ou ajudar outros colegas em possíveis casos de tentativa de aliciamento.

 
“Estou muito satisfeito por ter participado da palestra. Foi um tema muito importante, principalmente porque eu não tinha noção da gravidade do que estava acontecendo no nosso estado. Agora, imagina só: se eu, como adulto, não tinha essa noção, o que dizer das crianças e dos nossos adolescentes”, questionou ao acrescentar que “o tema é fundamental para despertar, alertar e conscientizar”.
 
O Projeto
 
Iniciado em 2017, o projeto Educar é Prevenir leva às escolas de Roraima uma semana de programação com palestras, orientações e atividades práticas de prevenção ao tráfico de pessoas. Os alunos entendem o que é este crime e suas vertentes, como exploração sexual, trabalho escravo, contrabando de órgãos, adoção ilegal e servidão, além de receberem orientações sobre como evitar golpes, orientar familiares e acessar os canais de denúncia.
 
Para solicitar ações do projeto “Educar é Prevenir” e de outras iniciativas do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, basta entrar em contato pelo telefone (95) 98402-1493 ou se dirigir à sede da unidade, localizada na avenida Ville Roy nº 5717, sala 112, 1º andar.
 
A Escola Estadual América Sarmento Ribeiro será a próxima unidade escolar a receber a programação, no período de de 3 a 6 de novembro.
 
 
Texto: Bruna Cássia
Fotos: Nonato Sousa
SupCom ALERR


Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui

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