Após manifestação da Assembleia Legislativa do Estado, o Ministério Público de Roraima solicitou a prisão preventiva de Jalser Renier Padilha, ex-deputado e ex-presidente da ALE em razão de um incidente contra o ex-deputado estadual Jorge Everton em uma pizzaria na área nobre da capital. O promotor afirmou ainda que, por meio de suas redes sociais Jalser teria realizado ameaças contra o atual governador Antônio Denarium e o Deputado Soldado Sampaio, atual presidente da ALE, e que por ter agido dessa forma teria violado alguma das medidas cautelares.
O magistrado ao decidir entendeu que entendeu que o incidente envolvendo Jorge Everton e o ex-deputado Jalser não tem relação com ação penal em andamento e não constitui violação de qualquer medida cautelar. Isso porque o parlamentar Jorge Everton não está envolvido no caso Romano, tratando-se de um caso isolado.
Em relação às supostas ameaças feitas durante uma transmissão ao vivo em uma rede social, contra o atual governado Denarium e o atual presidente da ALE, Dep. Est. Soldado Sampaio, a justiça também concluiu que elas não constituem ameaças reais, afirmando que não houve contato físico ou virtual, por meio de mensagens eletrônicas com as referidas testemunhas. Por estas razões o juízo indeferiu o pedido de prisão preventiva.
Contudo, o magistrado entendeu que ainda assim as manifestações teriam superado o direito a livre manifestação, e por isso determinou medida cautelar mais branda a Jalser Renier, em vez de prisão, determinou o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento em sua residência pela noite. Apesar da natureza confidencial do processo de justiça, a sociedade tem sido submetida a múltiplas instâncias de desinformação.